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Nesse bordel não há virgem

Domingo, 27 Outubro de 2013 - 09:48 | Gérson Costa


Nesse bordel não há virgem

O empresário Gregório Max, arrendatário do canal 8 em Rolim de Moura, se diz ameaçado, não se sabe por quem, mas acredita ter origem no grupo do prefeito Cesar Cassol (PP) e até em “financiamentos difamatórios” em veículos de comunicação de Porto Velho. Compadre do ex-prefeito Tião Serraia (PMDB), Gregório mirou sua artilharia contra a gestão de Cassol, depois que o prefeito recusou-se a repassar R$ 400 mil a título da compra dos equipamentos de televisão e o contrato de arrendamento do SBT, cujo o dono da outorga, Rômulo Furtado, nem sonha que sua emissora esteja sendo vendida sem sua autorização.



Contrato de compadres

Gregório é dono de uma produtora, que atua também como veiculo de comunicação. Sua empresa ganhou a licitação de publicidade da Prefeitura de Rolim de Moura nos anos de 2009/2011, justamente na gestão do seu compadre, o ex-prefeito Tião Serraia. A promotora Cláudia Machado dos Santos Machado, acompanha todo o caso envolvendo Gregório Max contra o prefeito Cesar Cassol.

Guerra declarada

Os ataques do canal 8 a gestão de Cesar Cassol começaram quando o prefeito instaurou auditoria externa para apurar os desvios de recursos da ordem de R$ 1 milhão em pagamentos por serviços que não foram executados pela empreiteira Coenco, responsável pelo sistema de saneamento da cidade. O ex-secretário de Saúde de Rolim, vereador Roberto Diniz (PMDB), diz que assinou o pagamento das medições da Estação de Tratamento sem ao menos conferir o serviço no local.  E o “rombo” é mais uma herança do compadre de Gregório Max, Tião Serraia.

Abutres televisivos


O Rondoniagora não vai deixar de denunciar as mazelas do ex-prefeito Tião Serraia e nem sucumbir a ameaças dos abutres televisivos. A única verdade que os lacaios do Governo da Cooperação precisam mostrar são as provas da corrupção do ex-prefeito Tião Serraia, acobertadas pela Câmara de Vereadores da época e nunca divulgadas pelo canal de televisão do seu amigo, Gregório Max.

Testemunha bomba


Gregório Max precisa é tomar cuidado. Uma testemunha chave relatou a dois vereadores de Rolim de Moura que o empresário junto com assessores do ex-prefeito mandaram imprimir 10 edições de um determinado jornal só para justificar um Edital de Licitação. Como disse anteriormente, o caso é estudado cuidadosamente pela promotora Cláudia Machado.

Remédio para memória


A ex-secretária de Justiça, Mirian Sperafico, esqueceu que entre as cláusulas do contrato emergencial assinado para aumentar os módulos da Colônia Penal estava inserido no projeto básico o item “Fiscalização da Execução da Obra”, determinado sua responsabilidade pela inspeção da obra. Ao Tribunal de Contas, ela tentou colocar a culpa no diretor-geral do DER/Deosp, Lúcio Mosquini, mas a Corte não engoliu a lorota. Ela foi chamada aos autos para, se quiser, apresentar defesa das irregularidades apontadas pelos técnicos do Controle Externo.

Supersecretário de Ji-Paraná

Jair Marinho é mesmo o supersecretário da Prefeitura de Ji-Paraná. Embora empossado na pasta da Administração, ele comanda todo o Poder Executivo com as benções do prefeito Jesualdo Pires. Age como administrador da máquina e também como interlocutor do Executivo junto a Câmara de Vereadores. Para o prefeito, não há nada errado na prefeitura discutir com os legisladores as matérias a serem votadas na Casa. Lincoln Astrê (PP) fez um discurso na Casa, declarando que não havia atacado Jair Marinho, e que tudo não passava de invencionices do Rondoniagora. O presidente do Sindicato dos Servidores do Município, Antônio Barbosa, confirma o que o jornal publicou na semana passada: Jair é mesmo o supersecretário de Jesualdo. E mais seu apelido é primeiro-ministro.

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