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Porto Velho: armadilhas nas esquinas

Quinta-feira, 10 Setembro de 2009 - 17:30 | Walmir Miranda


É óbvio que a população reconhece os benefícios realizados pela administração pública municipal através de obras como: aberturas de novas artérias para desafogar o trânsito caótico e assassino que aí está; recuperação de algumas praças públicas; construção do Teatro Municipal; construção do Mercado Cultural; construção de mais uns três ou quatro Postos de Saúde; construção de algumas escolas e reformas realizadas em outras; asfaltamento de algumas ruas em Distritos Municipais; geração de empregos através de concursos públicos; reforma e revitalização de uma pequena parte da lendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré (até a Vila de Santo Antônio, mesmo a passos de cágados, num trecho com extensão de apenas 15 quilômetros) ao custo de milhões de reais; operacionalização da Maternidade Municipal (iniciada nas administrações do saudoso Chiquilito Erse e de Carlinhos Camurça); melhorias nas laterais da BR-364 (ainda em andamento); regularização de áreas urbanas para a expedição de títulos de propriedade e escrituras públicas; implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) da Educação (ainda em discussão); reformas de mercados; construção de canais para a rede de esgotos; construção de moradias populares, dentre outras.


Pelo contrário, os munícipes são contribuintes e parceiros da administração municipal. Fazer obras que beneficiem a coletividade, portanto, é um dever, é uma obrigação do alcaide que foi eleito (sob muitas promessas) para fazer o melhor pela “cidade de todos”. Sobre modo, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população.
 Portanto, que a administração pública não esqueça jamais, que essas obras são feitas com o dinheiro público (proveniente de impostos arrecadados no município ou dos cofres federais, principalmente do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC). Por isso, essas obras devem ser bem feitas e com qualidade duradoura.

As obras acima mencionadas não se tratam de favores aos munícipes, por parte do poder público municipal.
Pelo contrário, os munícipes são contribuintes e parceiros da administração municipal. Fazer obras que beneficiem a coletividade, portanto, é um dever, é uma obrigação do alcaide que foi eleito (sob muitas promessas) para fazer o melhor pela “cidade de todos”. Sobre modo, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população.
 Portanto, que a administração pública não esqueça jamais, que essas obras são feitas com o dinheiro público (proveniente de impostos arrecadados no município ou dos cofres federais, principalmente do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC). Por isso, essas obras devem ser bem feitas e com qualidade duradoura.

Entretanto, não é isso que se visualiza, quando se circula por áreas centrais e periféricas de Porto Velho. 
Por puro descuido ou desleixo das empresas que fazem obras para a prefeitura (e também para o Estado), em centenas de esquinas da Capital, os transeuntes (a pé ou motorizados) são expostos aos riscos de acidentes graves (e até fatais), face à existência de crateras enormes ou bocas de lobo inteiramente abertas, sem a sinalização adequada para alertá-los do perigo a que estão expostos.

À noite a situação é ainda pior. A escuridão esconde essas “armadilhas” contribuindo para a ocorrência de acidentes no trânsito.

Completando o trágico quadro à coisa degringola de vez quando chuvas torrenciais desabam sobre a cidade, vez que, essas “armadilhas” ficam inteiramente submersas. Até mortes já ocorreram em épocas não muito distantes, em das mesmas.

A população se pergunta: será que a administração municipal não vê essa situação?
Será que essas obras não são devidamente fiscalizadas?
Será que as empresas contratadas não são multadas pela administração municipal, por deixarem crateras nas esquinas ou no leito das vias públicas, sem sinalização adequada, e colocando em risco a vida das pessoas?
Cremos que já seja hora da administração municipal tomar providências enérgicas para resolver esses problemas que tornam a cidade de Porto Velho uma “metrópole” suja, esburacada, fedorenta e altamente perigosa para os seus munícipes transitarem em razão dos desleixos que aí estão.

Essas coisas soam como desrespeito velado a população, que não suporta mais a suposta omissão do poder público para resolver questões desse tipo.

Também, porque a população sabe que a administração municipal arrecada, mensalmente, de R$ 28 a R$ 30 milhões. E recebe centenas de milhões de reais dos cofres federais para aplicar em projetos e obras destinadas ao bem estar da população.

Nunca dantes se viu o município de Porto Velho receber tanto dinheiro do governo federal como agora. Embora se saiba que em 2010 haverá mais uma eleição majoritária e que o presidente Lula está fazendo de tudo para que a sua cadeira venha a ser ocupada, futuramente, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Isso, aliás, não é segredo para ninguém.

Nos próximos artigos abordaremos a questão da coleta de lixo (que continua precária); transportes coletivos (caro e deficiente); falta de abrigos nas paradas de ônibus (deixando as pessoas expostas a chuva, ao sol e ao poeiral); falta de terminais integrados (para evitar que os passageiros continuem pagando duas ou três passagens quando precisam chegar a determinados pontos da cidade); poda de árvores ornamentais (que estão cobrindo a sinalização de trânsito em muitas partes); buracos negros no trânsito (onde acidentes graves continuam ocorrendo); canteiros e jardins abandonados; escuridão nas periferias (possibilitando que os assaltantes e ladrões “façam a festa” contra os cidadãos de bem); além de alguns tipos de serviços (deficientes) que a administração municipal continua prestando, ignorando as reclamações da população veiculadas, diariamente, através da imprensa.

Aguardem!
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