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Primeiro nome confirmado para o novo Governo, Coronel Ronaldo fala dos planos para melhorar a segurança
Sexta-feira, 21 Dezembro de 2018 - 10:56 | por Sérgio Pires
Dá gosto de ouvir o coronel Ronaldo Flores falar sobre os inúmeros planos que a Polícia Militar de Rondônia pretende colocar em prática, para melhorar significativamente a segurança pública no Estado, a partir deste 2019. Ao ser confirmado oficialmente como o primeiro nome do primeiro escalão do novo governo, pelo eleito Marcos Rocha, o comandante da PM, há oito meses no cargo, enumera uma série de ações projetadas para o ano 1 da nova administração, que terá à frente um colega seu de farda, o hoje oficial da reserva Coronel Marcos Rocha. Basicamente, Flores diz que há três eixos básicos, que norteiam os projetos para a PM, nesse início de novo governo: investimento e valorização, a inteligência estratégica e o policiamento voltado para o problema. Os planos estão detalhados e, segundo o comando da PM, que continuará no posto, vão desde uma melhoria acentuada na qualidade do policiamento a ações especiais de proteção às mulheres, vítimas de violência. Para o Coronel Ronaldo, o número estarrecedor de ataques a mulheres – mais de 700 ocorrências em cinco meses, na Capital – determinam ações práticas e rápidas, para coibir esse crime. Na área do 5º Batalhão, por exemplo, outro programa de grande importância começa a ser implantado: o Vizinhança Segura, onde os policiais e a comunidade se integram, inclusive com utilização de grupos de watts app. Aliás, a tecnologia será cada vez mais utilizada, como o Mobile, um tablet a disposição nas viaturas, é outro passo importante, com uso de câmeras também, assim como smart fones que serão distribuídos a mulheres vítimas de violência doméstica, são algumas das medidas já aptas a entrar em ação.
O futuro governador, aliás, vem da Polícia Militar. Conhece profundamente a corporação, sabe das suas deficiências e necessidades. Sabe, por exemplo, que o efetivo da polícia militar do Estado está muito longe de chegar ao menos perto do necessário. Há mais de 30 anos, na verdade, Rondônia tinha mais PMs do que tem hoje. Além disso, a tendência é que não seja resposto com tanta velocidade quando saem, principalmente por aposentadoria, tantos policiais que estão deixando os quartéis. Faltam equipamentos, o número de veículos nunca é o ideal, mas, no geral, a estrutura da PM, que é muito menor do que deveria ser, tem um resultado do seu trabalho muito bom, graças ao esforço redobrado dos seus homens e mulheres. E da sua equipe de comando. Marcos Rocha certamente vai dar à segurança pública uma atenção especial. Começa por escolher para o comando da força militar um dos seus melhores oficiais. Nos próximos dias, pode ser que o Coronel eleito com mais de meio milhão de votos, comece a divulgar novos membros do seu time. A tendência, contudo, é que a maioria deles – ou quem sabe todos os demais – só sejam anunciados na 25ª hora, no 1º de janeiro, quando Rocha for empossado oficialmente como novo Governador do Estado.
Esperando pelos outros
O futuro governador, aliás, vem da Polícia Militar. Conhece profundamente a corporação, sabe das suas deficiências e necessidades. Sabe, por exemplo, que o efetivo da polícia militar do Estado está muito longe de chegar ao menos perto do necessário. Há mais de 30 anos, na verdade, Rondônia tinha mais PMs do que tem hoje. Além disso, a tendência é que não seja resposto com tanta velocidade quando saem, principalmente por aposentadoria, tantos policiais que estão deixando os quartéis. Faltam equipamentos, o número de veículos nunca é o ideal, mas, no geral, a estrutura da PM, que é muito menor do que deveria ser, tem um resultado do seu trabalho muito bom, graças ao esforço redobrado dos seus homens e mulheres. E da sua equipe de comando. Marcos Rocha certamente vai dar à segurança pública uma atenção especial. Começa por escolher para o comando da força militar um dos seus melhores oficiais. Nos próximos dias, pode ser que o Coronel eleito com mais de meio milhão de votos, comece a divulgar novos membros do seu time. A tendência, contudo, é que a maioria deles – ou quem sabe todos os demais – só sejam anunciados na 25ª hora, no 1º de janeiro, quando Rocha for empossado oficialmente como novo Governador do Estado.
Shakspeare explica tudo
Decisão emanada do Conselho Nacional de Justiça, autorizou que o Tribunal de Justiça de Rondônia use sim recursos do Fundo Judiciário, excepcionalmente, como estava reivindicando o presidente, Desembargador Walter Waltemberg Júnior. Ou seja, a conversa que circulava nos bastidores e nas redes sociais de que os magistrados e os servidores da Justiça, em Rondônia, poderiam ficar sem seus salários e 13º, não se confirmou. Houve inclusive ação do Ministério Público estadual, no sentido de denunciar ao CNJ o uso do FuJu para pagamento de salários, o que seria ilegal. Num primeiro momento, a Corregedoria do Conselho desautorizou que os recursos fossem utilizados para quitar salários, mas, em seguida, atendendo recurso do TJ, houve mudança nos planos. Ou seja, a crise que se anunciava muito séria pelos lados do Judiciário rondoniense foi contornada com diálogo e uma série de ações positivas do comando do poder, para que tudo fosse resolvido. Os problemas financeiros do Judiciário se mantêm, mas agora com muito mais possibilidades de ser resolvidos, já a partir do início do ano que vem. Esses e outros problemas, agora, ficam também para serem solucionados depois do Ano Novo. Então, como diria Shakspeare, houve muito barulho por nada...
PR quer mandatos de eleitos do PSL
A Justiça começa a modificar a estrutura da política local, começando pela Assembleia Legislativa, mas que também pode chegar à bancada federal. A primeira transformação foi no parlamento estadual, onde Jean Mendonça, de Pimenta Bueno, foi diplomado num dia como deputado eleito e defenestrado no outro, por decisão do TSE, entrando no seu lugar Geraldo da Rondônia, de Ariquemes. Agora o Partido da República (PR), comandado pelo deputado não reeleito Luiz Cláudio, ingressou com ações na Justiça Eleitoral contra a eleição de Eyder Brasil (deputado estadual eleito) e o Coronel Crisóstomo (deputado federal eleito), alegando fraude na nominata de mulheres candidatas. Entre outras alegações, na denúncia, os advogados do PR alegam que três entre seis candidatas apresentadas pela legenda vitoriosa, não eram sequer filiadas ao PSL. O caso é grave e pode dar sim problemas para o PSL. A ação, contudo, não atinge a eleição majoritária, ou seja, o governador eleito Marcos Rocha nada tem a ver com o processo e sua eleição é considerada correta. Na Assembleia, caso a pretensão do PR seja vitoriosa, quem ficaria com a vaga seria o deputado não reeleito Ribamar Araújo.
Vem muito mais rolos por aí...
O caso da ação do PR contra o PSL não é único. Pelo contrário. O mesmo caso de registros de mulheres que podem ser contestados, serão encaminhados à Justiça Eleitoral nos próximos dias. Até o próximo dia 6 de janeiro, prazo final para eventuais recursos, pelo menos mais meia dúzia de casos de coligações que teriam sido beneficiadas com a participação de mulheres fora dos critérios da legislação eleitoral, serão analisados pelos tribunais eleitorais. Há denúncias graves que, se comprovadas, podem sim mudar mais nomes na composição da Assembleia Legislativa. Uma mulher que teve seu nome registrado para disputar a eleição, teria recebido dinheiro do Fundo Partidário, mas jamais saiu de casa para fazer campanha. Outra também foi beneficiada com recursos para a busca de votos, mas teve um probleminha. Ela estava no exterior, durante o período da campanha. Há ainda outro caso sintomático: uma candidata que recebeu grana do Fundo Partidário, pegou o dinheiro e foi fazer campanha para outra pessoa. No caso específico, outra candidata. E tem denúncia, ainda, de uma mulher que registrou queixa na polícia, alegando que usaram seu nome para compor uma coligação, sem que ela tivesse autorizado. Tudo isso em Rondônia. Vem rolo dos grandes por aí...
Sucesso na aviação comercial
A aviação comercial regional cresce e tem muitas perspectivas de se expandir bem mais, principalmente através da Rima, empresa genuinamente rondoniense, que já realiza serviços de grande importância para a integração da Amazônia, além de ser responsável por um serviço de transporte aeromédico, entre os melhores do país. Gilberto Scheffer, piloto com mais de 15 mil horas de voo, comanda essa empresa, que está há 17 anos no mercado. Ele hoje faz parte da direção nacional da Associação das Empresas de Táxi Aéreo e é um dos grandes conhecedores do setor no país. Gilberto é o entrevistado do programa Direto ao Ponto, que vai ao ar neste sábado, a partir das 10h30 da manhã na Record News Rondônia e, depois, fica no ar a semana toda, na íntegra, no site Gente de Opinião. Entre muitos outros assuntos, Gilberto fala também sobre o início do processo de certificação ISSA, para poder operar em conjunto com empresas de linha área para atender o interior de Rondônia; sobre o aeroporto Jorge Teixeira e o futuro da aviação na região, entre muitos outros temas. Imperdível.
Será mesmo uma vitória?
Pode ter sido uma vitória de Pirro, mas, mesmo assim, está sendo comemorada. A decisão da juíza Grace Anne Monteiro, da 1ª Vara Federal de Rondônia, de mandar suspender o reajuste das tarifas de energia, com o absurdo aumento de 25 por cento determinado pela Aneel, demonstra que há formas legais de se lutar contra o absurdo. Os riscos, contudo, são grandes. Decisões monocráticos e por liminar, podem ser derrubadas a qualquer momento. Se não o forem logo e isso ocorrer – apenas como exemplo ilustrativo – daqui a seis meses, caso a liminar seja derrubada, o contribuinte terá que pagar tudo o que ficou para trás, no período em que a decisão de primeira instância estava valendo. Ou seja, é quase como se fôssemos empurrar um grave problema de agora para um pouco mais tarde, quando o custo poderia ser muito maior, já que teríamos que colocar em dia valores que não pagamos antes. O que pode resolver o problema de vez é toda a sociedade rondoniense se mobilizar, através de seus representantes de todos os níveis ´- e principalmente da bancada federal – para exigir que a Aneel recalcule o reajuste, que retire dele a gordura embutida e que o imponha ao menos parceladamente. Afora isso, será muito discurso e pouco resultado prático.
Perguntinha
Você rondoniense, que já paga os maiores impostos do mundo, como todos os brasileiros, está conseguindo aguardar algum dinheiro, para pagar também a mais cara conta de energia elétrica do país?