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Prisão de Jornalista: falta de diálogo ocasionou desentendimento desnecessário entre PM e Imprensa

Quinta-feira, 28 Janeiro de 2010 - 17:05 | Walmir Miranda


Longe vão os tempos em que profissionais da Polícia Militar e da Imprensa (jornais, rádios, televisões e sites) caminhavam lado a lado, com diálogo e bom entendimento em relação ao trabalho que cada uma das categorias tem o dever e obrigação de prestar a sociedade, ou seja, segurança e boa informação.



Longe vão os tempos em que, quando a imprensa chegava aos locais de ações da PM contra os criminosos havia um graduado ou um oficial para explicar onde os jornalistas podiam estar ou penetrar para filmar, fotografar ou fazer entrevistas com os personagens do fato.

Longe vão os tempos em que a convivência entre policiais militares e jornalistas era de amizade verdadeira e reciprocidade profissional. Essas coisas eram demonstradas pela presença de policiais militares em eventos da Imprensa e vice-versa. Havia um intercâmbio de relacionamento efetivo e eficaz, que servia para evitar o distanciamento entre as duas categorias e minimizava as possibilidades de ocorrências truculentas (por parte dos PMS) e de “notícias sensacionalistas” (por parte da Imprensa).

Longe vão os tempos em que, o comando geral da corporação convidava a Imprensa através da sua Assessoria de Imprensa, para cobrir as suas operações ostensivas, com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade, e até para que a Imprensa visse de perto o quão difícil e árduo é o trabalho desses policiais. 

Quando fatos isolados ocorriam estes eram logo apurados, e o bom relacionamento prosseguia entre Policiais Militares e Jornalistas.

Mas de uns tempos para cá, tem ficado bastante nítido que, aqueles bons tempos parecem ter chegado ao fim.

E com o surgimento do jornalismo televisivo da área policial as coisas parecem ter piorado.

Piorado, a ponto de alguns Policiais Militares estarem priorizando a mídia televisiva policial aos profissionais de emissoras de rádio, jornais e sites.
Isso, convenhamos, é algo errado. Porque o tratamento deve ser de caráter igualitário, já que jornalistas da área policial não são absolutamente melhores ou piores que os seus colegas de outros veículos de comunicação de massa. Todos são iguais, portanto.

O que diferencia os profissionais de Imprensa é a seriedade, a capacidade, a experiência, a formação e a folha de serviços prestados à sociedade. Essas referências, sim, fazem a diferença. Porque não adianta o jornalista dizer que é o bom ou que é o “bicho da goiaba”, se ao longo dos anos não vier a provar que é, efetivamente, um bom profissional, confiável e bem visto aos olhos da opinião pública.

Assim, não adianta tentar fabricar ou inventar “ídolos dos pés de barro” perante a opinião pública, só para se fazerem respeitar ou terem mais espaços para trabalhar, ou até mesmo gozarem de certos privilégios onde os fatos acontecem.

Esse tipo de comportamento tem uma classificação: falta de ética profissional.

Por outro lado, é decepcionante que a opinião pública seja informada que, quando de suas operações, determinados Policiais Militares concedem maiores espaços para jornalistas da área televisiva.

Isso é algo ruim. É algo errado, porque finda por colocar profissionais de imprensa uns contra os outros desnecessariamente.

Sendo assim, por que ficar mostrando policiais como espécie de “Rambos”, “Batmans”, “Homens Aranhas”, “007”, “Comandos de Guerra” e outros personagens de ficção.

Isso se nos parece, também, não ser algo justo, principalmente, para os riscos que correm ao terem suas fisionomias reveladas para os que vivem e agem nas sombras do crime.

Esse trabalho da imprensa televisiva, em nosso modesto ponto de vista deveria ser feito com certa parcimônia, sem exageros, preferencialmente com os policiais usando óculos escuros, para não serem identificados com facilidade pelos facínoras que, muitas vezes, após serem presos por eles, findam por jurá-los de morte. Muitas dessas juras já foram cumpridas e PMs resultaram assassinados. Verdade ou não?

Mas também, justo é que a Policia Militar tenha as suas ações divulgadas para a população. Nada obsta contra isso.

Nesse sentido, o trabalho da imprensa da área policial é valioso, sim. Porém, sem essa de “endeusamentos”, que a nada levam.

Daí fazermos as seguintes indagações: a quem interessa o “confronto” entre jornalistas e a Polícia Militar?

Quem sai ganhando com isso?

Será que a população aprova desentendimentos entre policiais militares e jornalistas?
Sabe-se que, tanto de um lado, como do outro existem os maus profissionais. Ou seja, jornalistas sensacionalistas de um lado e policiais militares autoritários e violentos do outro.  Porém, esses existem em pequeno número.

A maioria, entretanto, é composta por gente de bem. Gente que quer o melhor para a sociedade ordeira e produtiva.

Porém, para uma boa convivência, tanto os policiais militares, quanto os jornalistas devem “desarmar os espíritos”, e sobre modo, respeitarem-se mutuamente e, principalmente, agirem com discernimento.
Discernimento foi o que, se nos parece, não ocorreu quando do lamentável episódio que, sábado (23/01) resultou na prisão da jornalista Juliana Martins, do RONDONIAGORA, durante a operação da PM que culminou com a prisão em flagrante de cinco bandidos que tentaram assaltar a fábrica de sorvetes Dullim, na Rua Júlio de Castilho, região central de Porto Velho.

O local ficou cheio de policiais militares fardados e a paisana, armados até os dentes. Diversas viaturas foram acionadas e ali permaneceram, até os marginais serem conduzidos para a Central de Polícia, no bairro do “Areal”.
Só que, o êxito daquele trabalho policial foi “ofuscado” por um fato lamentável e até agora não aceito por grande parte dos profissionais de imprensa de Porto Velho: a jornalista Juliana Martins, ao tentar chegar mais próximo do local onde os bandidos estavam dominados pelos policiais militares, e em cujo interior já haviam adentrado jornalistas de uma determinada emissora de televisão, foi “convidada” por um PM do Policiamento de Trânsito a se retirar e ir para o outro lado da rua, em ponto totalmente oposto ao verdadeiro “centro” das ações da PM naquele instante.

Juliana Martins reclamou e, segundo declarou aos seus colegas jornalistas, o soldado PM, se considerou ofendido e lhe deu voz de prisão, por “desacato a autoridade”. O policial teria ouvido a jornalista dirigir-lhe um palavrão.
Soube-se depois, que o policial comunicara o fato aos seus superiores naquele local, por isso recebeu ordem de prisão e seria conduzida a Central de Polícia.

No “episódio”, a jornalista não teve a menor chance de dar suas explicações e contraditar o PM acusador, que de imediato teve suas informações acreditadas por seus superiores e ponto final.
Nem mesmo o advogado e jornalista Elianio Nascimento conseguiu fazer-se ouvir por um oficial que ali se encontrava.

Ninguém da PM naquele local levou em consideração que a Imprensa não fora lá para prejudicar o trabalho da corporação, e sim, para fazer, também, o seu trabalho e poder informar a população do trabalho que a Polícia Militar havia realizado, com a prisão em flagrante dos cinco assaltantes.
Seguiu-se um estranho paradoxo.

A jornalista foi colocada dentro de uma viatura e levada para a Central de Polícia (por volta das 11 horas e de lá só foi liberada às 14h e 30 min), após a lavratura de um Termo Circunstanciado. Ficando decidido, também, que será ouvida em Juízo, no dia 08 de fevereiro vindouro, pois a acusação de “desacato a autoridade” foi mantida contra ela pelo soldado PM Johnes Roger Pereira Gusmão.

O fato ganhou repercussão nacional.

Os portais: Comunique-se, e Imprensa, bem como, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), manifestaram-se sobre a prisão da jornalista Janaina Martins na capital rondoniense.
O Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (SINJOR) emitiu nota de repúdio à prisão de Janaina, e condenou o abuso perpetrado contra a mesma.

Para muitos profissionais de Imprensa ficou a impressão de que, se o Comando Geral da Corporação e seu Estado Maior não agirem rápido para buscar a superação desse lamentável episódio, outras agressões e prisões de jornalistas poderão vir a ocorrer. E o “clima” irá piorar entre as duas categorias, com conseqüências absolutamente imprevisíveis.

Posto que, de um lado estarão os PMs com a farda, carteira e armas. E do outro, os jornalistas, com suas canetas, câmeras e gravadores e seus espaços nos órgãos de comunicação onde trabalham e chegam a todas as camadas da sociedade.

Portanto, é preciso que se evite o “entrincheiramento” entre PMs e jornalistas o mais rápido possível. É preciso desarmar os espíritos.
A porta principal para isso é, inegavelmente, o diálogo.
A sociedade não precisa desse tipo de confronto. Aliás, nunca precisou.
Que prevaleça, portanto, o bom senso.
Acreditamos que isso é uma coisa perfeitamente possível entre essas duas importantes categorias profissionais.
Até porque, violência gera violência... E violência desnecessária é algo abominável aos olhos da população. Com certeza.

Se estivermos errados, perdoem-nos pela sinceridade.

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SUCESSÃO ESTADUAL (1)

Com a confirmação da candidatura da Dra. Rosângela Cipriano pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSoL), já são quatro as pré-candidaturas à sucessão do governador Ivo Cassol (PP).
São elas: João Cahúlla (PPS), Expedito Júnior (PSDB), Eduardo Valververde (PT) e Rosângela (PSoL).

SUCESSÃO ESTADUAL (2)

Pelo andar da carruagem o distanciamento entre Cassol e Expedito Júnior continua aumentando, pois o governador queria que o ex-senador disputasse uma cadeira ao senado no mesmo palanque que ele.
Cassol, não gostou de saber que a oposição a sua administração estaria “alimentando” a idéia de Expedito concorrer ao governo em outubro próximo. Segundo declarou a imprensa, também o senador Valdir Raupp (PMDB) estaria dentre os “incentivadores” de Expedito Júnior, mesmo já estando praticamente confirmado que Confúcio Moura (prefeito de Ariquemes) poderá ser o nome peemedebista ao governo este ano.  

SUCESSÃO ESTADUAL (3)

Para alguns analistas políticos mesmo lançando candidaturas próprias ao governo, tanto o PMDB como o PT, em caso de segundo turno estarão mais “juntinhos” do que nunca. Até porque o PT trabalha a aceitação do nome do deputado federal Michel Temer (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados, para VICE da chapa de Dilma Roussef, candidata de Lula à presidência da República.
Essa deve ser uma das razões pelas quais os experts em política tupiniquim achem que, se Expedito embarcar nos “incentivos” da oposição a Cassol, poderá se dar muito mal, ou seja, vir a ser abandonado no meio do caminho.
Também, porque PMDB e PT vivem “tórrida lua de mel” há oito anos, com a agremiação peemedebista aceitando sempre o papel de “coadjuvante” do PT em troca de largos espaços (ministérios) no governo federal.
Será? Indagam os incrédulos.
Sendo assim seria de se imaginar que PPS, PP, PSDB e DEM poderiam se unir, em caso de segundo turno, para a eleição do novo governador de Rondônia. Ou não?
É o caldeirão político aumentando gradativamente à sua ebulição.

SUCESSÃO ESTADUAL (4)

Outra disputa interessante nas próximas eleições será pelas duas cadeiras da bancada de Rondônia no Senado Federal.
Até agora, apenas dois nomes aparecem como postulantes e favoritos: Valdir Raupp (PMDB), que buscará a reeleição e Ivo Cassol, que não pode disputar o terceiro mandato consecutivo ao governo.
Resta saber quem serão os demais postulantes ao Senado e com quem se aliarão na disputa que promete ser das mais empolgantes. Essa disputa terá reflexos importantes, também, junto aos candidatos ao governo.
Por isso é que existe quem diga que, Cassol e Expedito Júnior juntos (para o Senado) seria pole de 10 por 1.
Por essa suposição Valdir Raupp correria o risco de perder a sua cadeira.   

FRAUDE NO PROUNI-MEC

Era só o que faltava. Mas é verdade.
O Tribunal de Contas da União descobriu uma fraude na utilização dos recursos do Programa Universidade Para Todos (PROUNI), do Ministério da Educação.
A decisão foi revelada à imprensa através de um relatório do TCU que apontou fraudes na avaliação dos critérios de acesso às bolsas do PROUNI. Segundo o TCU, 0,6% dos estudantes cadastrados no programa possuem automóveis de luxo, cujos preços variam de R$ 60 a 90 mil.

VALDIR RAUPP

Ele diz que não será candidato ao governo do Estado em 2010. Mas dentro do PMDB é grande a torcida para que o senador mude de idéia, pois reconhecidamente é sua mais expressiva liderança.
Atualmente Raupp lidera a seguinte força política do PMDB em Rondônia:
01 senador da República (ele), 02 deputados federais, 12 prefeitos, 08 vice-prefeitos, 04 deputados estaduais e 76 vereadores, além de milhares de filiados à referida sigla partidária. É deveras uma grande força política.

ABANDONO

É assim que os moradores dos bairros: Nacional, São Francisco, Socialista, Esperança da Comunidade, Lagoinha, Floresta, Areal da Floresta, Tancredo Neves, além de outros estão considerando a situação na qual se encontram atualmente, por descaso do poder público municipal, sob a eterna desculpa de que “a culpa pela buraqueira, escuridão, esgotos a céu aberto, falta de sinalização de trânsito eficaz, matagais por toda parte e terrenos baldios cheios de focos de dengue é do inverno”.
E pela falta de recursos para atender a demanda de necessidades da população nos bairros da Capital. 
Comunitários disseram ao colunista: “antes isso acontecia porque não havia recursos federais para auxiliar a Prefeitura Municipal, mas agora, conforme o presidente Lula declarou, existe bastante dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para ser aplicado na Capital, sobre modo, em urbanização e saneamento básico”.
E agora?
Alguns desses comunitários estão nos bairros há mais de quinze anos e continuam vivendo ao Deus dará, porque as promessas de campanha, ao que parece, já foram esquecidas.
A verdade é que as ruas estão intransitáveis, bueiros entupidos e valas a espreitas de suas vítimas.
Quando chove as ruas se transformam em rios, com o lixo e os dejetos escatológicos ficando à deriva, por todas as partes.
Triste realidade para uma Capital de Estado. E a culpa por tudo é de São Pedro.
Isso é uma vergonha.

RUA TRÊS E MEIO

Estamos voltando ao assunto, em atendimento aos reclamos das centenas de famílias que residem às proximidades da conhecida Rua Três e Meio, que interliga o “Trevo do Roque” à Av. Jatuarana.
Disseram mais: “espécies de “armadilhas mortais” estão à espreita de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres na Rua Três e Meio”.
Essa via pública, na realidade, dá acesso a diversos bairros, principalmente, aos bairros Floresta, Areal da Floresta, Cohab, Gurgel e a diversos conjuntos residenciais que ficam nas zonas Sul e Oeste da Capital.
Atravessar a Rua Três e Meio, atualmente, é um ato de heroísmo, tantas as crateras existentes. À noite impera a escuridão, aumentando as possibilidades de acidentes e atropelamentos de transeuntes (adultos, idosos, crianças).
Ali, portanto, os acidentes estão se multiplicando e causando danos aos veículos e seus condutores, e pedestres em geral.
Num passado não muito distante, na Rua Três e Meio, já se registraram acidentes fatais, ou seja: vidas foram ceifadas.
Resta perguntar: quem se habilita sair em socorro daquela parte da população portovelhense para resolver o problema que é dos mais sérios?    
Com a resposta o poder público.

ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!

                                                        
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