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Quem comandará a Sedam, para mudar toda a estratégia que entrega nossas riquezas de mão beijada?
Quinta-feira, 06 Dezembro de 2018 - 08:40 | por Sérgio Pires
Como a montagem do secretariado do futuro governo de Rondônia é ainda um grande mistério, já que ele existe apenas na cabeça de Marcos Rocha, fica-se questionando como ficará, por exemplo, uma das áreas mais complexas e nevrálgicas da administração estadual e que, certamente, estará no centro das atenções, a partir de janeiro do ano que vem. Presume-se, pelo que Rocha falou na campanha e pelo que seu partido defende (a começar pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro), que mudará radicalmente a relação do Estado com as questões ambientais. O aparelhamento de várias instituições ligadas ao setor, junto com o poder de polícia e os exageros dos fiscais do Ibama e Sedam (sem contar a enorme e decisiva participação de ONGs e outros organismos internacionais, que ditam as leis ambientais brasileiras), vão começar a se desmanchar, com a nova política que vem por aí. Então, o nome de Marcos Rocha para a Sedam será de vital importância, até porque ele pretende rever muitas decisões tomadas no governo atual, quando, por exemplo, foram criadas 12 novas áreas de proteção ambiental, prejudicando centenas de famílias e milhares de trabalhadores rurais. O futuro governador quer mudar tudo, mas sabe que terá que enfrentar duras batalhas, porque a maioria dos assuntos relacionados com estes temas é regida por legislações federais. Sem a parceria de Bolsonaro e do novo Congresso, pouco poderá ser feito. Até porque o aparelhamento de parte de instituições como o Ministério Público e o Judiciário (ainda bem que em minoria), servirá para tentar impedir qualquer mudança que signifique uma desestruturação ideológica do que a esquerda implantou no país, nas últimas décadas.
O futuro governador, aliás, teria ficado indignado quando soube (por essa coluna, aliás), que recentemente uma pedra de diamante puro, de 26 quilates, roubada na Reserva Roosevelt, foi levada para exterior e vendida por mais de 1 milhão de reais, sem que um só tostão ficasse para nosso povo, que é dono dessa riqueza imensa. Ele sabe que isso acontece seguidamente, enquanto as autoridades federais fazem de conta que protegem nossas riquezas e mentem que elas estão seguras. O contrabando de diamantes; o ouro que sai aqui na nossa cara, praticamente no centro de Porto velho e é levado para a Bolívia, onde é vendido, o quilo, por cerca de 10 mil reais a mais do que é comercializado no Brasil e outras enormes perdas, estão na alça de mira do futuro governante rondoniense. Ele sabe dos enormes obstáculos que terá que enfrentar, para que comece a mudar essa triste situação, em que o rondoniense perde tudo para contrabandistas e para o discurso criminoso dos que acham que só com sua conversa fiada, vão proteger o que é de todos. Quando Rocha anunciar seu secretário da Sedam e sua equipe para a área, saberemos o que ele está pensando para mudar toda essa esdrúxula situação que continuamos vivendo, onde enriquecemos estrangeiros e o nosso povo, dono da riqueza, continua cada vez mais pobre.
Sem diamante, sem ouro, sem nada...
O futuro governador, aliás, teria ficado indignado quando soube (por essa coluna, aliás), que recentemente uma pedra de diamante puro, de 26 quilates, roubada na Reserva Roosevelt, foi levada para exterior e vendida por mais de 1 milhão de reais, sem que um só tostão ficasse para nosso povo, que é dono dessa riqueza imensa. Ele sabe que isso acontece seguidamente, enquanto as autoridades federais fazem de conta que protegem nossas riquezas e mentem que elas estão seguras. O contrabando de diamantes; o ouro que sai aqui na nossa cara, praticamente no centro de Porto velho e é levado para a Bolívia, onde é vendido, o quilo, por cerca de 10 mil reais a mais do que é comercializado no Brasil e outras enormes perdas, estão na alça de mira do futuro governante rondoniense. Ele sabe dos enormes obstáculos que terá que enfrentar, para que comece a mudar essa triste situação, em que o rondoniense perde tudo para contrabandistas e para o discurso criminoso dos que acham que só com sua conversa fiada, vão proteger o que é de todos. Quando Rocha anunciar seu secretário da Sedam e sua equipe para a área, saberemos o que ele está pensando para mudar toda essa esdrúxula situação que continuamos vivendo, onde enriquecemos estrangeiros e o nosso povo, dono da riqueza, continua cada vez mais pobre.
Chama o prefeito de plantão!”
“Alô! É da Prefeitura de Rolim de Moura? Quem é o prefeito de plantão, hoje?” O diálogo é hipotético e surreal, mas pode sintetizar muito bem o que a legislação eleitoral está fazendo com uma importante cidade de Rondônia, de onde já saíram pelo dois governadores e três senadores, entre outras grandes figuras públicas do Estado. Depois da decisão de cassar o prefeito Luizão do Trento e seu vice e, após nova eleição ser marcada; que os novos candidatos se postaram e começaram suas campanhas; que a votação foi agendada para o próximo domingo, dia 9; quando toda a cidade já estava envolvida no novo pleito, eis que um ministro do TSE decide suspender a cassação de Luizão e ainda determinar que ele reassuma o poder. Mesmo depois que a própria Justiça Eleitoral tenha tomado decisões absolutamente no sentido contrário. Com tantas leis inacreditáveis e recursos sem fim; com decisões que valem nada, porque mudam no outro dia; com medidas monocráticas, mesmo que decisões colegiadas já tenham sido tomadas, a lei eleitoral vai acabar se tornando motivo de piada em todo o país. Não está na hora de acabar com isso tudo, a começar pela própria Justiça Eleitoral, que custa muito caro e só serve ao país no período das eleições?
É hoje: Assembleia pode mudar
Por falar em Justiça Eleitoral, deve entrar na pauta nesta quinta (já que caiu dela na semana passada), o processo em que o TSE vai julgar se mantém o mandato do deputado estadual eleito Geraldo de Rondônia ou se manda assumir na vaga dele o ex prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça. Uma decisão emanada do TRE rondoniense, nesta quarta, teria já determinada a mudança na atual formação do parlamento, segundo se ouviu nos bastidores da política. Nada isso. Quem decidirá – e ainda não decidiu – é o TSE. Basicamente, está sendo analisado pelos ministros do TSE, se os 202 votos da então candidata Professora Francisca Valdecira serão computados ou não. Caso a votação dela seja confirmada, Geraldo continua com a vaga, pela soma da coligação. Se o TSE decidir cassar os votos da Professora, que concorreu pelo PSC, quem ganha a vaga é Jean Mendonça. Há uma grande expectativa no entorno desse caso, até porque ele poderá servir como base para futuras decisões de questões que ainda dependem do Judiciário e que, dependendo do resultado das votações no TSE, podem mudar bastante a atual formação da Assembleia Legislativa. A reunião do TSE de hoje, que pode decidir a primeira situação de conflito jurídico em relação à nova ALE, começa no final da tarde, no horário de Brasília.
Não é vingança. É justiça!
Não é vingança. É justiça. A verdadeira Justiça. Não no Brasil, é claro, porque aqui ela mais protege o crime do que o pune, por causa das leis estapafúrdias criadas por um Congresso que age como cúmplice de todas as atrocidades que assistimos todos os dias e que permite a impunidade absurda que grassa em todo o país. Mas ela existe nos Estados Unidos. Só um exemplo: nessa semana, foi executado o quarto bandido de um grupo de sete que fugiu de uma penitenciária há 18 anos atrás e, na fuga, matou covardemente um policial com vários tiros. Outros dois estão no corredor da morte e um sétimo assassino se suicidou. O caso aconteceu no ano de 2000, no Texas e os criminosos foram recapturados graças ao apoio da Televisão, quando apareceram no programa American Most Wanted ou os Americanos Mais Procurados. Nenhum dos assassinos brutais escapou da pesada mão da lei. Eles servirão de exemplo, para que os criminosos saibam como, lá nos Estados Unidos, são tratados matadores de policiais. Por aqui, além de leis que protegem bandidos, os policiais, vítimas dos criminosos, ainda são perseguidos por uma mídia esquerdista e absolutamente irresponsável. Lá é outro nível.
Mosquini e a documentação da terra
A necessidade de um grande programa de Regularização Fundiária em Rondônia (que aliás, já começou) foi defendida novamente pelo deputado federal reeleito Lúcio Mosquini, em encontro que manteve nesta quarta, junto com parlamentares e várias autoridades, com o presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo relato do próprio Mosquini, “apresentei ao Presidente Bolsonaro a necessidade de trabalharmos a questão da regularização fundiária em Rondônia. Na oportunidade, sugeri que o Presidente participe ativamente com ações determinadas, para assim acelerarmos a documentação definitiva de terras, pois esse é um dos principais motivos para tantos conflitos agrários. Por fim, entreguei ao Presidente eleito, um documento contendo dez medidas, todas sugerindo ações para dar fim aos problemas de conflitos no campo. Rondônia é o segundo Estado que mais tem conflito agrário, e somos campeões em mortes no campo, tudo por falta de documento. Precisamos mudar esse quadro”, destacou Mosquini, no encontro com o futuro Chefe da Nação, que assume em 1º de janeiro. Bolsonaro ouviu atentamente essa e outras sugestões do grupo que participou da reunião e prometeu dar atenção especial ao assunto.
Perguntinha
Você concorda que qualquer brasileiro possa xingar e ofender magistrados, como fez um advogado em relação ao ministro Ricardo Lewandowski, num voo comercial ou discorda desse tipo de ofensas e da forma como elas têm sido feitas?