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Vai Quem Quer e quem ama - Por Ivonete Gomes
Quarta-feira, 04 Fevereiro de 2015 - 18:37 | Ivonete Gomes
Houve quem não conseguisse conter as lágrimas. E foram algumas centenas. Ninguém morreu, mas o coração estava ali preenchido por um imenso vazio. Uma dor incompreendida, fútil e inaceitável para aqueles que nunca se deram a chance de vivenciar tal paixão.
Era sábado de Carnaval e lá estava Toninho Tavernard sentado no banco da Praça das Três Caixas D`Agua esperando por ela, dizem, aos prantos. Mas chegou o Carnaval e ela não desfilou pra mim. Eu chorei, na avenida eu chorei, pensava Siça Andrade nos Retalhos de Cetim de Benito di Paula em algum outro ponto da cidade. Inacreditável.
Naquele momento de desilusão Silvio Santos veio na lembrança. Nosso Zé Katraca passou de jornalista, compositor, carnavalesco e ativista cultural a vidente, e dos bons. Não é quem em 2009 ele previu, escreveu e cantou o desastre ecológico das usinas? Rondônia que se Furnas, dizia a marchinha. Sobrou o sabor amargo do peixe podre na mesa dos foliões da banda em 2014.
Teve a tristeza, a compreensão, mas também a inaceitável sórdida vibração daqueles decididos a não gostar de Carnaval em hipótese alguma. A maior festa cultural e popular rondoniense foi cancelada e o Madeirão continuou a subir, trazendo desgraça a muitos e incompreensíveis teses de um fenômeno natural.
Ocorre que, espetacularmente, o fenômeno se repete, mas desta vez a festa vai acontecer. Toninho Tavernard vai ver a Banda desfilar ao som de sua bela Nostalgia de Folião e Siça vai estar no comando acompanhada do sempre alegre Silvio Santos.
2015 pode vir a ser o ano em que muita gente dará a si mesmo a oportunidade de entender, ver e vivenciar esse movimento cultural que completa 35 anos. Tentar reconhecer no meio da multidão figuras como o Bainha, se alegrar com famílias inteiras acompanhando o trajeto, admirar os bonecos e fantasias, se arrepiar ao som da primeira marchinha, entrar na magia do Carnaval, rir e ser feliz.
Esse ano a banda do general desfila com amor de sobra e, por favor... não enche meu amor, não enche, já basta o Rio Madeira preocupando com enchente. Não enche meu amor, não enche, o banzeiro bate forte e tira o Carnaval da gente.
Era sábado de Carnaval e lá estava Toninho Tavernard sentado no banco da Praça das Três Caixas D`Agua esperando por ela, dizem, aos prantos. Mas chegou o Carnaval e ela não desfilou pra mim. Eu chorei, na avenida eu chorei, pensava Siça Andrade nos Retalhos de Cetim de Benito di Paula em algum outro ponto da cidade. Inacreditável.
Naquele momento de desilusão Silvio Santos veio na lembrança. Nosso Zé Katraca passou de jornalista, compositor, carnavalesco e ativista cultural a vidente, e dos bons. Não é quem em 2009 ele previu, escreveu e cantou o desastre ecológico das usinas? Rondônia que se Furnas, dizia a marchinha. Sobrou o sabor amargo do peixe podre na mesa dos foliões da banda em 2014.
Teve a tristeza, a compreensão, mas também a inaceitável sórdida vibração daqueles decididos a não gostar de Carnaval em hipótese alguma. A maior festa cultural e popular rondoniense foi cancelada e o Madeirão continuou a subir, trazendo desgraça a muitos e incompreensíveis teses de um fenômeno natural.
Ocorre que, espetacularmente, o fenômeno se repete, mas desta vez a festa vai acontecer. Toninho Tavernard vai ver a Banda desfilar ao som de sua bela Nostalgia de Folião e Siça vai estar no comando acompanhada do sempre alegre Silvio Santos.
2015 pode vir a ser o ano em que muita gente dará a si mesmo a oportunidade de entender, ver e vivenciar esse movimento cultural que completa 35 anos. Tentar reconhecer no meio da multidão figuras como o Bainha, se alegrar com famílias inteiras acompanhando o trajeto, admirar os bonecos e fantasias, se arrepiar ao som da primeira marchinha, entrar na magia do Carnaval, rir e ser feliz.
Esse ano a banda do general desfila com amor de sobra e, por favor... não enche meu amor, não enche, já basta o Rio Madeira preocupando com enchente. Não enche meu amor, não enche, o banzeiro bate forte e tira o Carnaval da gente.