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Delegado assassino vai a julgamento nesta quarta-feira em Porto Velho
Terça-feira, 18 Setembro de 2018 - 13:23 | da Redação
O delegado Loubivar de Castro Araújo irá a julgamento no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, nessa quarta-feira (19). Ele matou, dentro da Corregedoria da Polícia Civil, José Pereira da Silva Filho, que também era delegado policial. O crime ocorreu no dia 3 de outubro de 2016.
Embora o denunciado alegue que o fato ocorreu em legítima defesa, os indícios apontam que o réu cometeu um crime premeditado, por isso deverá ser julgado pela sociedade, isto, é pelo Tribunal do Júri, no qual os juízes que atuam no julgamento são pessoas da sociedade e o papel do juiz de direito é presidir e aplicar, se o réu for condenado, a dosimetria da pena, ou seja, o tempo de prisão que o réu deverá cumprir.
No dia 3 de outubro de 2016, o acusado foi resolver uma situação de atestado médico no prédio da Corregedoria da Polícia Civil, situado na Avenida Pinheiro Machado com a Rua João Goulart, se deparou com seu desafeto e acabou disparando dois tiros contra ele com uma pistola .40, causa da morte da vítima, conforme laudo pericial.
Embora o denunciado alegue que o fato ocorreu em legítima defesa, os indícios apontam que o réu cometeu um crime premeditado, por isso deverá ser julgado pela sociedade, isto, é pelo Tribunal do Júri, no qual os juízes que atuam no julgamento são pessoas da sociedade e o papel do juiz de direito é presidir e aplicar, se o réu for condenado, a dosimetria da pena, ou seja, o tempo de prisão que o réu deverá cumprir.
O crime
Para o Ministério Público não há dúvida que o crime foi premeditado. “No dia dos fatos, o denunciado encontrou o momento para eliminar a vida da vítima. Para tanto, agiu de surpresa, dirigindo-se ao local indicado, encontrou-a sentada, distraída e trabalhando, momento que sacou sua arma e, sem nada dizer, efetuou dois disparos de arma de fogo. Dessa forma, o denunciado utilizou-se de recurso que impossibilitou a defesa de José Pereira da Silva Filho.”
A principal tese de defesa é que Loubivar reagiu antes de ser baleado. E cita que o revolver da vítima estava em cima da mesa, pronto para ser usado. A perícia técnica, no entanto, refutou com veemência essa tese.
Ele foi preso logo após o crime. A vítima, o delegado José Pereira, foi morta com dois tiros no prédio da Corregedoria da Polícia. Os tiros atingiram o tórax da vítima, que morreu no local.