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Justiça nega liberdade: delegado assassino disse que pai era matador e que também não tinha medo de matar
Quinta-feira, 17 Novembro de 2016 - 16:57 | Da redação
Em decisão nesta quinta-feira, o juiz José Gonçalves da Silva Filho, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho negou a revogação da prisão preventiva do delegado Loubivar de Castro Araújo, preso em flagrante após matar o também delegado José Pereira da Silva Filho, no dia 3 de outubro. Loubivar foi indiciado por homicídio qualificado e crime hediondo e a denúncia foi recebida pela Justiça, que concedeu prazo para defesa prévia.
Na decisão, o juiz faz considerações sobre o caráter do delegado, citando ameaças que Loubivar de Castro Araújo teria feito na frente da Delegada Geral Adjunta. Relatou que seu pai era matador e que ele também não tinha medo algum de matar alguém; Que perguntado a Depoente porque motivo fez estes comentários, respondeu que naquela época tinha acabado de ter um desentendimento com um dos colegas Delegado.
A defesa do delegado tentou convencer o juiz que Loubivar agiu em legítima defesa, e nada existindo para justificar a prisão. A tese foi desconstruída tanto pelos depoimentos já colhidos durante as investigações, como pelo parecer do Ministério Público do Estado. O depoimento da Delegada de Polícia Juracy Henrique de Souza Aguiar deixa entrever que não é de hoje que o acusado age com violência ou pelo menos em tom ameaçador, afirmou o juiz, ao considerar em seguida a posição ministerial: a personalidade do denunciado é reveladora de arrogância, tirania, insubordinação e incomum ousadia, por não hesitar nem mesmo em proferir ameaças à Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil.
O juiz marcou o depoimento do delegado e das testemunhas para o próximo dia 28, às 8h30.
Na decisão, o juiz faz considerações sobre o caráter do delegado, citando ameaças que Loubivar de Castro Araújo teria feito na frente da Delegada Geral Adjunta. Relatou que seu pai era matador e que ele também não tinha medo algum de matar alguém; Que perguntado a Depoente porque motivo fez estes comentários, respondeu que naquela época tinha acabado de ter um desentendimento com um dos colegas Delegado.
A defesa do delegado tentou convencer o juiz que Loubivar agiu em legítima defesa, e nada existindo para justificar a prisão. A tese foi desconstruída tanto pelos depoimentos já colhidos durante as investigações, como pelo parecer do Ministério Público do Estado. O depoimento da Delegada de Polícia Juracy Henrique de Souza Aguiar deixa entrever que não é de hoje que o acusado age com violência ou pelo menos em tom ameaçador, afirmou o juiz, ao considerar em seguida a posição ministerial: a personalidade do denunciado é reveladora de arrogância, tirania, insubordinação e incomum ousadia, por não hesitar nem mesmo em proferir ameaças à Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil.
O juiz marcou o depoimento do delegado e das testemunhas para o próximo dia 28, às 8h30.