Polícia
RESTOS MORTAIS DE NICOLAS NAITZ FORAM ENVIADOS PARA ATERRO SANITÁRIO EM MINAS GERAIS
Terça-feira, 25 Novembro de 2014 - 17:08 | RONDONIAGORA
Em coletiva de imprensa no final da manhã desta terça-feira, o titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DECCV), Jeremias Mendes e o delegado geral de Polícia Civil, Pedro Mancebo, explicaram como aconteceu a incineração do corpo do bebê Nicolas Naitz, que desapareceu no dia 22 de maio deste ano. A informação foi antecipada pelo RONDONIAGORA durante a manhã.
Segundo o resultado das investigações, o bebê foi levado por engano, enrolado em um lençol, pelo coletor de materiais da empresa Incinerador Amazon Fort, em Porto Velho. José Maria Arruda, funcionário que faz a coleta no Hospital de Base, pegou o corpo do bebê por engano, mas responderá por crime de ocultação de cadáver, juntamente com o responsável pela empresa, Joris Antônio Zanella, que perceberam se tratar de um bebê recém-nascido, mas resolveram levar adiante o procedimento. Quando comunicados sobre o engano, os dois mantiveram o caso em segredo.
De acordo o delegado, o diretor do hospital à época também responderá pelo crime previsto no artigo 211 do Código Penal, combinado ao artigo 29. A falta de organização no necrotério do hospital e na logística de entrada e saída de materiais revela a má administração e irresponsabilidade da direção.
Os restos incinerados na empresa são encaminhados em camburões para um aterro sanitário de Minas Gerais, e de acordo com o que a Polícia Civil apurou, o crânio da criança foi a única parte do corpo que sobrou, mas o delegado diz ser inviável reencontrá-lo. A médica e a enfermeira do Hospital Regina Pacis, onde Nicolas morreu, continuarão respondendo por falsidade ideológica.
Segundo o resultado das investigações, o bebê foi levado por engano, enrolado em um lençol, pelo coletor de materiais da empresa Incinerador Amazon Fort, em Porto Velho. José Maria Arruda, funcionário que faz a coleta no Hospital de Base, pegou o corpo do bebê por engano, mas responderá por crime de ocultação de cadáver, juntamente com o responsável pela empresa, Joris Antônio Zanella, que perceberam se tratar de um bebê recém-nascido, mas resolveram levar adiante o procedimento. Quando comunicados sobre o engano, os dois mantiveram o caso em segredo.
De acordo o delegado, o diretor do hospital à época também responderá pelo crime previsto no artigo 211 do Código Penal, combinado ao artigo 29. A falta de organização no necrotério do hospital e na logística de entrada e saída de materiais revela a má administração e irresponsabilidade da direção.
Os restos incinerados na empresa são encaminhados em camburões para um aterro sanitário de Minas Gerais, e de acordo com o que a Polícia Civil apurou, o crânio da criança foi a única parte do corpo que sobrou, mas o delegado diz ser inviável reencontrá-lo. A médica e a enfermeira do Hospital Regina Pacis, onde Nicolas morreu, continuarão respondendo por falsidade ideológica.
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