Política
Operação Ludus: mesmo sem diploma, Lúcio Mosquini garante foro privilegiado
Quarta-feira, 03 Dezembro de 2014 - 09:27 | RONDONIAGORA
Eleito deputado federal nas últimas eleições, o engenheiro Lúcio Mosquini pode não ser diplomado pelo TRE de Rondônia no próximo dia 17 se ainda estiver preso por determinação da Justiça Estadual. A prisão é preventiva, segundo o Ministério Público do Estado e, em tese, sem prazo para encerrar.
Mas segundo entendimento do professor de Direito Constitucional, Diego Vasconcelos, mesmo que não receba o diploma, Lúcio Mosquini vai garantir foro privilegiado, garantindo a ele que a questão processual seja competência do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir da diplomação ele garante o foro privilegiado, mesmo que não esteja apto a receber o diploma. A diplomação é um ato unilateral do TRE. O diploma será emitido. Agora por uma outra questão legal ele não pode assumir na Câmara sem esse diploma, mas as prerrogativas já existirão com a diplomação.
Ainda de acordo com Diego, todo o processo deve ser encaminhado ao STF por conta do foro privilegiado.
Se a Operação Ludus, que prendeu o deputado eleito, fosse realizada após o dia 17, ele não poderia ser preso, a não ser em caso de flagrante em crime inafiançável, segundo define a Constituição Federal ao garantir prerrogativas a membros do Congresso Nacional.
Advogados de Mosquini podem impetrar pedido no TRE para que ele seja diplomado em data diversa. Se as acusações contra ele tiverem ligação com sua eleição, o MPE pode por outro lado, tentar liminar para vedar essa diplomação.
As medidas garantidas pelo MPE para assegurar a eficácia das investigações como suspensão de função pública, não atingem imediatamente um mandato parlamentar, uma vez que as regras são definidas pela Constituição Federal.
Mas segundo entendimento do professor de Direito Constitucional, Diego Vasconcelos, mesmo que não receba o diploma, Lúcio Mosquini vai garantir foro privilegiado, garantindo a ele que a questão processual seja competência do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir da diplomação ele garante o foro privilegiado, mesmo que não esteja apto a receber o diploma. A diplomação é um ato unilateral do TRE. O diploma será emitido. Agora por uma outra questão legal ele não pode assumir na Câmara sem esse diploma, mas as prerrogativas já existirão com a diplomação.
Ainda de acordo com Diego, todo o processo deve ser encaminhado ao STF por conta do foro privilegiado.
Se a Operação Ludus, que prendeu o deputado eleito, fosse realizada após o dia 17, ele não poderia ser preso, a não ser em caso de flagrante em crime inafiançável, segundo define a Constituição Federal ao garantir prerrogativas a membros do Congresso Nacional.
Advogados de Mosquini podem impetrar pedido no TRE para que ele seja diplomado em data diversa. Se as acusações contra ele tiverem ligação com sua eleição, o MPE pode por outro lado, tentar liminar para vedar essa diplomação.
As medidas garantidas pelo MPE para assegurar a eficácia das investigações como suspensão de função pública, não atingem imediatamente um mandato parlamentar, uma vez que as regras são definidas pela Constituição Federal.
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